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Unimed-BH On-line nº575

Unimed-BH presente em Congressos da Sogimig e ABRH

Essa semana, a Unimed-BH esteve representada em dois dos principais congressos realizados em Belo Horizonte: o XVI Congresso de Ginecologia e Obstetrícia, promovido pela Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), e o Congresso ABRH - Conexões Humanas, da Associação Brasileira de Recursos Humanos.

ABRH Conexões Humanas

A nossa diretora de Relacionamento com o Cooperado e Sustentabilidade, Mercês Fróes, abriu o Congresso ABRH – Conexões Humanas, no dia 15, que foi sediado na Unimed-BH.

Em sua fala de boas-vindas aos participantes, ela refletiu sobre as rápidas transformações pelas quais o mundo tem passado e como elas impactam as empresas, as relações de trabalho e a vida das pessoas. Neste contexto, as tecnologias se apresentam com potencial de aumentar a produtividade e a eficiência, mas devem ser colocadas a favor da humanização das relações e do bem-estar da sociedade.

Em um congresso que tem como o tema as conexões humanas, a diretora reafirmou a diversidade como uma das principais forças das organizações. É justamente nessa diversidade que reside a riqueza e a força das organizações para lidar com esse novo mundo, criando ambientes mais inovadores, criativos e adaptáveis”, avaliou.

Ao encerrar, ela apresentou o vídeo sobre a campanha Diversidade e Respeito, que a Unimed-BH está conduzindo com o apoio das entidades mineiras de saúde e que defende a construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva e livre de preconceitos. 

A Unimed-BH também esteve representada entre os palestrantes. A superintendente de Pessoas, Junia Marçal Rodrigues, participou do painel “Saúde e Produtividade”.

Congresso Sogimig

Com o tema Paciente 4.0 na saúde da mulher – estamos preparados para atendê-lo?, o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, realizou a conferência de abertura oficial do XVI Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. Promovido pela Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), o evento acontece de 15 a 18 de maio, na Associação Médica de Minas Gerais.

Frederico Peret apresentou um cenário em que relaciona as transformações na saúde impulsionadas pelas tecnologias, o conceito da experiência do cliente e os desafios enfrentados pelas mulheres nos cuidados com a saúde. Ele refletiu que as tecnologias têm potencial para atender aos anseios desse novo consumidor de saúde, mas que devem ir além, fechando lacunas na saúde da mulher com ganhos para toda a sociedade.

Inicialmente, o diretor-presidente contextualizou o surgimento do conceito do Paciente 4.0. Resultado direto das inovações tecnológicas da 4ª Revolução Industrial, que possibilitou o que denominamos Saúde Digital, o Paciente 4.0 é impulsionado pelo uso da tecnologia, que transforma as relações humanas que, por sua vez, transforma a expectativa e o comportamento do consumidor. Na saúde, essas mudanças apontam para a necessidade de uma nova visão sobre a relação médico-paciente.

Nova forma de enxergar o paciente

O Paciente 4.0 é, portanto, um consumidor empoderado pelas novas tecnologias, que pesquisa e monitora sua saúde por meio de aplicativos, valoriza a transparência e o acesso a informações e quer atendimento personalizado. “Saímos da imagem de um paciente que ficava à margem, para um paciente que participa ativamente do seu cuidado, que quer definir junto com o médico as decisões relacionadas a sua saúde. A relação médico-paciente é superada pela ideia de uma colaboração médico-paciente. Isso traz um desafio para nós, médicos, que precisamos aprender a trafegar nessa nova realidade, o que se faz imprescindível para uma boa experiência do paciente”, ponderou.

Experiência do paciente e desafios de inclusão das mulheres na saúde

Ao falar sobre a experiência do paciente, Frederico Peret apresentou uma série de desafios para a inclusão da mulher nos cuidados da saúde e como eles afetam a percepção de valor na área da saúde.

Conforme dados do estudo The Health Inclusivity Index, da Impact Economist, feito em 40 países, 85 milhões de mulheres com mais de 18 anos não acessam serviços básicos de saúde, como produtos menstruais, serviços de saúde durante e após a gravidez, durante e após o parto, licença maternidade remunerada e serviços de triagem preventiva.

Dados do Fórum Econômico Mundial em parceria com o Instituto McKinsey também mostram que as avalições diagnósticas entre homens e mulheres têm diferenças significativas, em aspectos como atraso no diagnóstico, discrepância de dados e classificação de doenças. Na mulher, por exemplo, a diabetes é diagnosticada até 4,5 anos mais tarde do que nos homens. Já a endometriose pode ter um atraso no diagnóstico de até 10 anos.

Ele reconhece que as tecnologias na área, como consultas virtuais, monitoramento remoto de condições de saúde, aplicativos de saúde feminina, informação e engajamento são grandes aliados nesse processo, mas há desafios a serem superados para eliminar a discriminação da mulher na saúde.

É preciso fechar essas lacunas no cuidado da mulher para integrar de forma efetiva os benefícios da tecnologia na saúde da paciente 4.0. A experiência do cliente compreende injetar de volta humanidade à saúde, com um propósito redefinido. Podemos encantar com os diversos recursos que a tecnologia nos proporciona. Mas só vamos estar preparados, de fato, para atendê-las, quando formos capazes de incluí-las”, finalizou.

 

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