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Unimed-BH-On-line nº593

Respeito à Diversidade: o conhecimento é o primeiro passo para combater o preconceito e a discriminação

A médica Érika Mendes fala sobre a sua família, o ambiente de trabalho e relembra as muitas vezes que teve que exigir respeito.

O conhecimento é o primeiro passo para combater a discriminação. Dessa forma, encerramos a campanha “O Respeito nos Une” com a médica cooperada da Unimed-BH, Érika Mendes, que compartilhou um pouco da sua história e das situações que enfrentou ao longo da vida. Assim como falamos de racismo, etarismo, capacitismo e o preconceito contra a mulher, abordar a temática LGBTQIA+ é mais uma forma de enfrentamento ao preconceito e promoção dos direitos humanos.

Embora ainda considerado um assunto delicado por algumas pessoas, falar desse tema é essencial para desconstruir estigmas e conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito e da igualdade, reforçando o combate ao preconceito. 
Atualmente, cerca de 20 milhões de brasileiros (10% da população) se identificam como pessoas LGBTQIA+ de acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

Ainda que criminalizada desde 2019 (atrelada à Lei de Racismo n°7716/89), na prática, a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero segue aumentando. De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, em 2022, o país foi, pelo décimo quarto ano seguido, o que mais matou pessoas trans e travestis no mundo. Somos responsáveis por 29% do total mundial de mortes dessa população, ou seja, quase um terço, de acordo com relatório do Projeto Transrespeito versus Transfobia Mundial (TvT).

Embora tenham conquistado importantes avanços ao longo dos anos, essas pessoas ainda enfrentam desafios diários. Partindo para a esfera da saúde, esse é um debate importante, porque a familiaridade dos médicos com os aspectos da saúde de pessoas LGBTQIA+ impacta diretamente na qualidade da atenção prestada nos serviços. 

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Conheça a história da Érika Mendes

Médica Ginecologista e Obstetra, Érika Mendes é casada com a Kelly e mãe de dois filhos, o Daniel e a Marina. São mais de 22 anos de relacionamento e a construção de uma família sólida e muito bem estruturada.

20240410JL0008Mas, apesar da confiança pessoal e da tranquilidade familiar, ela conta que nem sempre foi assim.

“Não foi fácil entrar numa universidade pública e fazer um curso tão elitizado, como o de Medicina. Enquanto profissional, nunca senti preconceito em relação à minha parte técnica, mas o que vejo, e não é pouco na área médica, são piadinhas machistas, desrespeitosas, ou manifestações racistas, homofóbicas, capacitistas, muitas vezes, veladas”.

Ela reforça a importância do respeito em todas as relações.

"Não sou incapaz de nada, tenho a mesma capacidade profissional que todos os meus colegas de profissão. O respeito à pessoa humana deve ser um só. Respeito é respeito. E somente com informação, com a comunicação para todos - médico, paciente, equipes assistenciais - é que podemos mudar essa realidade”.

 

 

Clique e assista ao vídeo depoimento da médica Érika Mendes

 

 

Entenda mais sobre o tema

LGBTQIA

 

 

"O respeito nos une"

A campanha “O Respeito nos Une” é um movimento pela valorização da diversidade e o Em maio deste ano, a Unimed-BH, com o apoio do Conselho Regional de Minas Gerais (CRM-MG), da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), da Unimed Federação Minas e da Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom), lançou um movimento pela valorização da diversidade e o combate ao assédio em um evento destinado a todos os médicos do Estado.

Os médicos que participaram da campanha representam tantas outras pessoas que são alvo de atitudes discriminatórias, algumas vezes por meio de perguntas ou comentários inapropriados, que apenas dão luz a questões culturais ainda muito enraizadas na nossa sociedade.

Para conhecer toda a campanha acesse https://comunicacao.unimedbh.com.br/diversidade

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