Coqueluche: o que precisamos saber?

Na noite do dia 24 de julho, a Unimed-BH, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, promoveu uma live sobre a coqueluche, uma doença que tem registrado aumento no número de casos em diversos países, inclusive no Brasil.

O evento foi conduzido pela especialista da Gerência de Pesquisa e Atenção à Saúde (GPAS), Marianna Fisher, médica de Família e Comunidade.

A convidada da noite foi a médica Fabiane Scalabrini Pinto, da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte. De acordo com ela, a capital está em alerta para evitar o surgimento de novos casos.

Em sua apresentação, a médica apresentou as fases da doença, as definições de casos clínicos, métodos de detecção, tratamento, quimioprofilaxia e formas de prevenção.

“Estamos em vigilância constante para evitar o aumento no número de casos, principalmente os considerados graves. Isso inclui mapear os casos suspeitos, confirmados e os contatos próximos desses pacientes. O que temos observado é um aumento em adolescentes de 10 a 19 anos. Consideramos que estamos com pequenos surtos de forma localizada em Belo Horizonte, como nas regionais Centro-Sul e Oeste”, compartilhou Fabiane.

A convidada pontuou também a importância de cuidados preventivos, como a higienização das mãos e a necessidade de manter a vacinação atualizada. “Observamos que os casos mais frequentes são em escolas, creches e ambientes de trabalho. Lugares onde as pessoas ficam muito próximas e por um tempo prolongado. Precisamos manter a vigilância e ficar atentos aos sintomas, como a tosse constante”.