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Unimed-BH On-line nº558

Nova estratégia de vacinação contra Covid-19 já está em vigor

A nova estratégia de vacinação contra Covid-19 começou a valer em 1º de janeiro. Neste ano, crianças de seis meses a menores de cinco anos, grupos prioritários e pessoas que não completaram o esquema primário serão priorizadas na vacinação contra a Covid-19. O Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) faz as seguintes recomendações:

:: Vacinação de rotina de crianças entre seis meses e quatro anos, 11 meses e 29 dias, como parte do Calendário Nacional de Vacinação a partir de 2024.

:: Uma dose de reforço da vacina Covid-19 está recomendada em 2024 para os seguintes grupos prioritários: pessoas com 60 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, gestantes e puérperas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas imunocomprometidas, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, profissionais do sistema prisional e pessoas em situação de rua.

:: O esquema de vacinação para estes grupos será de uma dose da vacina Covid-19 licenciada e disponível pelo PNI, independentemente do esquema vacinal prévio.

:: O intervalo mínimo para administração da dose de reforço será de seis meses para gestantes e puérperas, pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos. Para os demais grupos prioritários, considerar dose anual.

O objetivo principal da vacinação é reduzir casos graves e óbitos pela covid-19. Por isso, é fundamental alcançar elevadas e homogêneas coberturas vacinais para todos os grupos com indicação. O DPNI definiu a meta de 90% para cobertura vacinal do público indicado.

À medida que ocorram aprovações regulatórias de novas vacinas, as recomendações e os esquemas poderão ser atualizados. É relevante ressaltar que as vacinas atualmente em uso Programa Nacional de Imunizações (PNI) continuam a oferecer proteção contra as formas graves da doença, portanto os grupos aptos a recebê-las não devem adiar a vacinação.

Clique aqui e acesse a cartilha completa da Estratégia de vacinação contra a Covid-19 - 2024


 

Vacinação

A vacinação contra a Covid-19 teve grande impacto na redução da morbimortalidade da doença, evitando milhares de óbitos e internações no Brasil, desde a sua introdução no ano de 2021. No entanto, apesar da elevada eficácia das vacinas contra a Covid-19 para prevenção de casos graves e óbitos, observa-se uma redução da proteção imunológica, alguns meses após a vacinação, principalmente nas faixas etárias a partir de 60 anos de idade, sendo que esta redução se mostrou mais proeminente com o surgimento da variante Ômicron e suas subvariantes.

Dessa forma, visando a recuperação da resposta protetora da vacinação, foi recomendada a administração de doses de reforços nas diferentes faixas etárias. Essa estratégia elevou sobremaneira a efetividade das vacinas para prevenção de doença sintomática e formas graves da Covid-19, inclusive para a variante Ômicron, e atualizações nas recomendações de vacinação são necessárias.

Considerando que a Covid-19 ainda é um problema de saúde pública importante, a vacinação contra a doença deve ser indicada para aqueles com maior risco de infecção e de evolução para formas graves da doença. Conforme recomendado pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE), da Organização Mundial de Saúde, o Brasil vai recomendar a vacina periódica para o grupo A, de maior risco, composto por gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, imunocomprometidos e idosos (60 anos ou mais).

Além disso, o Programa Nacional de Imunização (PNI) adaptou a recomendação da OMS e incluiu grupos com maior vulnerabilidade na realidade brasileira na indicação de vacinação periódica: indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (e seus trabalhadores), pessoas com deficiência permanente, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade (≥ 18 anos), adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua.

As vacinas Covid-19 em uso no país são seguras e efetivas contra a doença, em especial na prevenção de casos graves e óbitos. Após três anos de vacinação e mais de 13,4 bilhões de doses aplicadas no mundo, o perfil de segurança das vacinas Covid-19 foi monitorado rigorosamente pelos serviços de vigilância, demonstrando o quanto os benefícios superam, e muito, os riscos da não vacinação. As reações locais (dor, vermelhidão, inchaço) ou sistêmicas (febre, mal-estar geral, cefaleia etc.) são as mais comuns, sendo em sua maioria leves, autolimitadas e eventos não graves.


 

A covid-19 no Brasil

Desde o primeiro caso de Covid-19 identificado no início de 2020 e ao longo dos mais de 3 anos de pandemia, o Brasil registrou mais de 38 milhões de casos e 708 mil óbitos pela doença, conforme notificado pelas secretarias estaduais de saúde ao Ministério da Saúde, disponível no painel Coronavírus/Brasil.

O ano com o maior registro de casos hospitalizados e óbitos por Covid-19 foi 2021. Ressalta-se que, após o alcance de boas coberturas vacinais, observou-se redução na hospitalização e na evolução a óbito por Covid-19, fato observado, principalmente, a partir de 2022.

Os óbitos por Covid-19 foram mais frequentes entre os idosos com 60 anos ou mais e entre crianças menores de um ano de idade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), no ano de 2023.

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