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Unimed-BH On-line nº577

Mortalidade Materna é tema de Simpósio promovido pela Unimed-BH

A Unimed-BH promoveu, no dia 28 de maio, o Simpósio Desafios para a Redução da Mortalidade Materna, que contou com a presença de cooperados e colaboradores da equipe multidisciplinar.

 A abertura do evento foi conduzida pelo diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, que ressaltou a importância da discussão do tema tanto no sistema público, quanto no suplementar.  

“Infelizmente em nosso país, os números de mortalidade materna ainda são altos e estamos vendo resquícios da pandemia de Covid-19 agravar esses dados. A mortalidade materna é uma questão que deve ser tratada no âmbito assistencial, econômico-financeiro e social. Agradeço a todos os envolvidos nesse evento, pois tenho certeza que será de grandes reflexões e aprendizado”.  

Com o tema “Hemorragia Puerperal”, a primeira palestra da noite foi apresentada pela médica mestre e doutora em Ginecologia e Obstetrícia, Juliana Silva Barra, que é professora adjunta de Ginecologia e Obstetrícia da UFMG e chefe do departamento de Saúde da Mulher da FCMMG, além de coordenadora do curso de Emergências Obstétricas pela SOGIMIG.  A médica ressaltou a importância de um acompanhamento mais próximo da paciente, assim como uma capacitação constante das equipes que atuam nesse cuidado e a necessidade de definição de fluxos e protocolos para a condução adequada em casos de hemorragia.  

 “Ainda temos o triste número de uma morte materna a cada quatro minutos e temos condições de reverter esse cenário com manejo e ambiente adequado para realizar processos e intervenções técnicas necessárias”.


O segundo tema da noite - “Doença Hipertensiva na Gravidez” - foi conduzido pelo cooperado, mestre e doutor em Obstetrícia pela UFMG, Clóvis Antônio Bacha, coordenador do Serviço de Gestação de Alto-Risco e coordenador da Unidade de Internação da Maternidade Unimed – Unidade Grajaú.

O cooperado ressaltou a importância do evento promovido pela Unimed-BH e falou sobre como esse é um tema muito sensível. Ele destacou o trabalho multidisciplinar realizado na Maternidade Grajaú com a integração de todas as equipes no atendimento à paciente.  

 “Temos um Protocolo Assistencial bem estruturado que é um suporte para o diagnóstico e definição da conduta no atendimento da gestante. Reconhecer os sinais e sintomas da pré-eclâmpsia precoce ou tardia é fundamental para a definição do tratamento e medicação que será utilizada”.  

Após as apresentações foi realizado um momento para perguntas e respostas, conduzido pelo médico cooperado da Ginecologia e Obstetrícia, Guilherme Augustus Amaral Pedroso.

  
 Dia Nacional 

A data de 28 de maio é o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. É considerada morte materna, o óbito de uma mulher durante a gestação ou em até 42 dias após o término da gestação. 

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, a mortalidade materna é alta. Todos os dias, cerca de 800 mulheres morrem em todo o mundo por complicações relacionadas à gravidez ou parto. Praticamente todas essas mortes ocorrem em países de baixa renda, e a maioria delas poderia ter sido evitada.

Hipertensão, hemorragias e infecções são as causas mais comuns. No entanto, nove em cada dez dessas mortes são evitáveis por meio de atendimento de qualidade, acesso à contracepção e redução das desigualdades no acesso aos cuidados. 

Perdeu o Simpósio ou deseja rever o conteúdo apresentado? A gravação do evento estará disponível no Saber Sempre em alguns dias. Aguarde.

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