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Unimed-BH-On-line nº628

Cuidado centrado na pessoa

Experiência do paciente: propósito, tendência ou necessidade?  foi o tema central da reunião do Conselho Social que aconteceu na última quarta-feira, dia 21. Trouxemos esse tema porque acreditamos que a sustentabilidade do nosso modelo cooperativista passa, cada vez mais, pela capacidade de oferecer uma experiência de cuidado que vai além da técnica – que acolhe, escuta e respeita o paciente como protagonista”, contextualizou o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, em sua fala de abertura. Para abordar a temática, o convidado foi o médico Marcelo Alvarenga, CEO da ConectaExp, coordenador e docente do curso de Pós-Graduação em Experiência do Paciente e Cuidado Centrado na Pessoa na Faculdade Sírio-libanês, e copresidente do Conselho Global do The Beryl Institute.

Durante sua apresentação, Marcelo reforçou a importância de qualificar a parceria com foco na relação. A verdadeira qualidade no cuidado vai muito além de tratar a doença. Trata-se de olhar para o paciente como um ser humano único, com suas próprias expectativas, medos e desejos. E para entender o que importa para cada paciente, além de focar na doença, precisamos entender as necessidades, preferencias e valores individuais. Por isso a importância do cuidado centrado na pessoa”, comentou.

O mesmo entendimento deve ser levado em conta ao elaborar o plano de cuidado: “A decisão compartilhada, alinhada às melhores evidências científicas e a experiência do médico, deve ser sempre a base do cuidado. O modelo colaborativo é fundamental e acredito que todos os envolvidos no processo devem atuar como parceiros”, afirmou.

Era da experiência: foco na comunicação

Segundo Marcelo, o profissional que vive nesta era da experiência precisa ser tão bom em atividades técnicas quanto habilidades socioemocionais e comunicação. “Não dá mais para o profissional ser referência em sua área, mas ser mal-educado, pois esse profissional vai ficar para trás se não entender a necessidade de equilibrar as duas coisas: ser bom tecnicamente e ser um ser humano impecável. Se comunique bem, pois a qualidade da sua comunicação traz percepção e valor para a sua capacidade técnica”, defendeu. O profissional explicou ainda que ninguém nasce sabendo como se comunicar em todas as situações, mas é preciso aprender e trabalhar essa habilidade.

Após a explanação, o profissional respondeu a perguntas dos conselheiros, detalhando algumas vivências e dando exemplos práticos. Na sequência, os conselheiros se reuniram em grupos para debater os principais desafios para a satisfação dos clientes e propor algumas ações para melhorar a experiência dos pacientes, a fim de nos diferenciar da concorrência.

Veja a galeria de fotos da reunião:

 

 

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