Na noite de segunda-feira, 30 de setembro, foi realizada uma reunião com 23 médicos cooperados que integram o Conselho Social e os Comitês de Especialidades. O grupo foi escolhido pelos próprios colegas para dar seguimento às discussões iniciadas durante a reunião conjunta do Conselho e Comitês que aconteceu em 21/8 e teve a participação de mais de 250 médicos (clique aqui para relembrar).
Divididos em grupos, os cooperados consolidaram as sugestões que haviam sido mapeadas no encontro de agosto e, a partir disso, realizaram um trabalho de levantamento de possíveis indicadores para integrar o modelo de remuneração variável, com foco especial no controle de desperdícios. O diretor-presidente, Frederico Peret, abriu a reunião reforçando a importância da participação e da construção coletiva para a busca por melhorias para a Cooperativa e para todo o conjunto de cooperados.
Artur Oliveira Mendes, cooperado da Medicina de Família e Comunidade, também reforçou o valor de um ambiente aberto à escuta e à participação. “Somos uma cooperativa médica e, dentro de um ambiente democrático, como a gente se pretende, as decisões precisam ser compartilhadas e estudadas pelo conjunto de cooperados, para que, com isso, nós possamos alcançar legitimidade dos nossos caminhos, maior assertividade e pertinência para aqueles que são diretamente envolvidos pelas decisões.”
Sobre a discussão do modelo de remuneração variável, ele complementa: “A própria literatura do tema, que discute sobre os processos de remuneração, é muito enfática em dizer que não há como você alcançar adesão e parceria das pessoas nas mudanças de comportamento se essa discussão não acontecer de forma muito ampla, de forma muito transparente, para que, aí sim, possa existir uma compreensão de todos sobre os desafios”.
Para a cooperada Elóa Nolasco Porto, da Clínica Médica, a comunicação e a participação serão fundamentais para essa discussão do modelo de remuneração variável. “Com comunicação é que realmente nós vamos ter a possibilidade de avançar em uma questão tão complexa quanto essa, que é a discussão de uma remuneração variável”.
A ideia é que o modelo, que ainda está em fase de construção, tenha como base três dimensões: Satisfação do Cliente, Dedicação à Unimed-BH e Controle de Desperdícios. A evolução é resultado da escuta dos cooperados, especialmente com as sugestões enviadas na pesquisa Pulse (realizada com os médicos no período de maio e junho).